Desde muito jovem eu tinha uma inquietação latente em mudar as coisas que considerava inaceitáveis ao meu redor. Essa sensação era externalizada por meio da observação, da idealização e do sugestionamento para diversas pessoas. Exemplificando: a falta de um do extintor de incêndio na escola, a neglidência com a acessibilidade, a exclusão dos diferentes, as discrepância de oportunidades, a desordem dos espaços, a corrupção no país -- eram e ainda são em menor ou maior intensidade, angustiantes. Com o passar dos anos, aprendi a equacionar o uso da razão com a sensibilidade: explorando filosofia, reconhecendo a importância da ciência, apreciando a beleza das artes e valorizando a técnica para a melhoria da vida humana. Foi então que descobri que minha vocação era diferente do comum quando reconheci meu papel no mundo e concluí que habilidades distintas devem se conectar, principalmente quando novas profissões surgem a cada dia e demandam a prática de reinventar-se.

Ao longo da minha carreira, tive a necessidade de buscar conhecimentos diferenciados, o que me permitiu ter uma visão abrangente e criteriosa sobre as coisas. Compreendi que a minha paixão estava em unir informações distintas para criar soluções simples e criativas para problemas complexos, utilizando o olhar estratégica como peça-chave para entender os desafios e as oportunidades que indivíduos e empresas enfrentam diariamente. Sinto-me realizado quando vejo que o resultado do meu trabalho tem um impacto positivo na sociedade, sobretudo quando evocam noções de ordem, de organização dos espaços e orientam os indivíduos à expandirem boas ideias que promovam a qualidade de vida. Para mim, não há nada mais gratificante do que usar minha criatividade e habilidades analíticas para contribuir para um mundo mais justo e sustentável.